Artigo

Assembleia Eletrônica: Novo Paradigma Para O Ativismo Dos Acionistas Nas Companhias De Capital Aberto

A Barriguda: Revista Científica, Vol. 5, No. 1, 38-53


Karina Teresa da Silva Maciel, Antônio Martin

Sinopse:


Embora não seja um direito essencial, o direito de voto é, sem dúvida, o direito político de maior importância ao acionista que o detém, pois em permite a participação ativa nas deliberações sociais e eventualmente até o controle da companhia. Entretanto, especialmente nas companhias abertas em que o capital se encontra amplamente pulverizado entre inúmeros acionistas minoritários distribuídos pelo mundo, tem-se verificado que a mera garantia formal de ser convocado e poder deliberar nas assembleias gerais, não se mostra suficiente para garantir o ativismo dos minoritários. Tais razões – além do próprio perfil de investidor rendeiro que não pretende participar da gestão da sociedade, mas tão somente ter acesso livre às suas informações relevantes para a garantia da melhor avaliação dos riscos do negócio –, estão sediadas no custo econômico do exercício do direito de voto. Neste cenário, a adoção da assembleia eletrônica permite a diminuição e até mesmo a eliminação dos custos para a outorga de voto por procuração, apresentando-se como um novo paradigma ao ativismo acionista minoritário, em combate ao absenteísmo marcadamente presente nas companhias abertas.

Ficha técnica

Título: Assembleia Eletrônica: Novo Paradigma Para O Ativismo Dos Acionistas Nas Companhias De Capital Aberto

Outras informações: A Barriguda: Revista Científica, Vol. 5, No. 1, 38-53

Autor(es): Karina Teresa da Silva Maciel, Antônio Martin

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